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Na primeira parte do artigo, eu vou examinar algumas definições de substância que Descartes oferece em sua obra com o objetivo de discutir a questão sobre se os humanos são substâncias. Também estará no horizonte dessa discussão a questão sobre se os corpos particulares e, como consequência, os animais, são substâncias ou modos de uma única substância corpórea. Na segunda parte do artigo, eu vou examinar o conceito de natureza e na terceira e última parte examinarei o conceito de “unidade de composição”. A tese que eu pretendo sustentar é a de que embora, em Descartes, os humanos e os animais formem “unidades de composição”, e, além disso, sejam dotados de naturezas particulares, livremente estabelecidas por Deus, eles não podem ser considerados substâncias cartesianas.

Mariana De Almeida Campos, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil.

Mariana de Almeida Campos é professora adjunta da Universidade Federal da Bahia, membro do GT Estudos Cartesianos e da Rede Iberoamericana de Descartes

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Recibido 2024-10-04
Aceptado 2024-10-04
Publicado 2024-12-20